quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

é assim

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sabe uma das coisas que eu mais odeio? ir pra qualquer tipo de roça, sítiios e afins.
e o que eu odeio ainda mais? ter que fazer festa em um desses tipos de lugare. principalmente se for reveillon, com a família e quando minha vida tá um porre.
quando eu não tenho mais saco para nada. que o meu 'amigo pago' que encontrarei na segunda consiga entender isso. a idéia de ir em um psiquiatra ainda me assusta. mas tô aprendendo a conviver com ela.
mas certas coisas parecem que são sempre iguais.
porque eu deveria sorrir, sair por aí desejando que seja um ótimo ano novo, e coisas assim?
eu acho esse período de festas uma hipocrisia total.
e definitivamente, quero que tudo que aconteceu esse ano fique para trás. apesar de que eu sei, que vai tudo voltando aos poucos para me assombrar. a começar por hoje: se eu fosse uma sozinha, poderia ficar em casa, fazendo maratona de Gossip Girl com fritas, chocolate e pipoca. talvez eu engordasse uns quilos. nada que uns dias de aninha não resolvessem depois. então porque eu não digo tchau, afinal? eu ainda não sei.
mas lá vamos nós, sítio, falsidade, mato, PORRE, PORRE, PORRE! sem nem beber eu vou, acho que meus amigos da farmácia talvez me ajudem um pouco. ou não, até porque mamãe já fez o favor de esconder metade deles - e na boa, só o que resta já não faz mais efeito algum.

what can i say? well, just wish me luck..

e pelo o que você pode ver, fazer balanço pra falar de coisa ruim não compensa.
e esse ano, definitivamente, não foi um ano bom.

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terça-feira, 29 de dezembro de 2009

quando eu era pequena

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quando eu era pequena, e sentia medo, me deitava na cama e pedia para que o anjinho viesse me ajudar.
me encolhia na cama para que ele pudesse deitar ao meu lado, me protegendo do mundo.
o anjinho me trazia tanta segurança, me fazia tão bem.
 
mas a gente fica grande e  hoje o anjinho não aparece mais.

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desabafo

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e parece que a cada dia as coisas vão ficando piores por aqui.
minha cabeça dói a cada dia mais, até que hoje mamãe resolveu me levar ao médico.
contra minha vontade, de fato. talvez eu não quisesse ir por medo do que ele fosse dizer. até porque eu já sabia o que ele diria.
e de fato foi o que ele disse. que eu preciso de um psicólogo. mas que um psiquiatra seria mais adequado.
a verdade é que não dá mais pra levar isso pra frente sozinha. escrever ajuda um pouco, mas mesmo assim não coloco no papel tudo o que eu queria.
talvez por vergonha de dizer o que eu sinto.
sempre fui uma anormal para  todo mundo, meus gostos sempre foram os errados.
e é tão complicado ouvir que tem gente pior do que eu. é tão difícil viver com esse sentimento de fracasso.
e nesse período de festas de fim de ano, as coisas ficam ainda piores. dá medo.
dois anos atrás de amigos, perdendo dois anos da minha vida.
logo eu, que sempre fui tão responsável nessa questão. que sempre estudei.
e agora até minha memória falha. para coisas bobas. conseguirei ir pra Yale denovo?
de verdade, eu não acredito nisso.
mas talvez esse antidepressivos possam me ajudar. a fingir. a fingir que tudo é perfeito.
tá tão complicado...

tudo tão difícil.


engraçado como as coisas davam certo quando eu vivia da minha maneira. quando eu não me permitia sentir essas emoções e ser dominada por elas. quando o que importava fosse meu futuro, minha carreira, e nada mais. quando tudo virou um porre? quando eu tentei ser mais 'humana' eu acabei ferrando tudo pra mim. e viver sabendo que você é a culpada por tudo, por todas as besteiras que você fez, dói tanto.
a vontade de não levantar da cama é constante. eu não aguento mais.

acordar para ir para o estágio por precisar de dinheiro. sentir nojo de mim mesma, com aqueles tipos de olhares e comentários. sentir culpa por não conseguir esconder o que sinto.

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segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Se a casa vai cair, pelo menos tire o carro da garagem

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“For most problems the Marine is issued a solution. If ill, go to sickbay. If wounded, call a Corpsman. If dead, report to graves registration. If losing his mind, however, no standard solution exists.”
Anthony “Swoff” Swofford, in Jarhead.

As pessoas dizem que existem apenas duas coisas certas na vida: a morte e os impostos.

Pessoalmente, eu diria que ainda há mais uma coisa certa na vida, que é o sofrimento.
Infelizmente, no entanto, por mais que nossos pais se esforcem, ninguém nos ensina a lidar com as crises na nossa vida.
Na verdade, quase ninguém.
Na falta de definição melhor, considero crise como um acontecimento extraordinário que cria uma situação de fato diferente daquela desejada pelo sujeito da crise.
Independentemente da origem, as crises demandam um certo deltatê até que se resolvam ou sejam resolvidas. Porque sim, crises foram feitas para serem superadas. A forma pela qual você supera uma crise varia de crise para crise. Algumas demandam trabalho objetivo, outras a passiva omissão.
Independentemente, no entanto, de qual a solução para o problema, algumas técnicas são de grande valia para diminuir os danos sofridos e, conquanto eu tenha aprendido a maior parte delas em um manual das forças armadas norte americanas, elas se aplicam a quase tudo.
Notadamente a relacionamentos afetivos.

Regra número 1: Não perca a cabeça.
Ok, a casa caiu, a chapa esquentou, fudeu tudo e a situação embucetou de vez. Isso é um problema.
A última coisa que você precisa agora é perder a cabeça, se desesperar e sair por aí fazendo merda.
Quando você está numa situação de sobrevivência na selva, o conselho dado é: aproveite as primeiras horas para analisar a situação, porque depois, você vai estar sujeito ao estresse e vai ficar mais difícil pensar.
Em caso de relacionamentos afetivos, no entanto, é o contrário: agir no calor do momento é deveras problemático.
Distancie-se do problema e, depois, com calma, avalie o estrago sofrido.

Regra número 2: Respeite o seu corpo.
Tenha em mente uma coisa: em uma crise você vai precisar de toda a sua capacidade afetiva, mental e cerebral para resolver o problema.
E, infelizmente, ninguém pensa bem com sono, com fome, desidratado, bêbado, etc, etc.
E eu digo isso porque uma amiga brigou com o namorado e o que ela vez? Passou a noite em claro e emendou indo trabalhar.
Isso só atrapalha. É como querer correr a São Silvestre com pesinhos nas pernas: beleza, é possível, mas o desgaste é péssimo pra você.

Regra número 3: Mantenha a sua Rotina.
Uma das ordens para os soldados no campo de batalha é: barbeie-se todos os dias.
Não que se barbear seja algo muito importante, não é. Mas um campo de batalha é, por definição, a crise na terra. Quanto mais a sua vida for rotineira, mais fácil vai ser sobreviver.
Tradução: Vá na academia como sempre vai, almoce como sempre almoça, trabalhe normalmente, não tente fazer nada que demande um esforço extraordinário de você e as coisas vão ser melhores.

Regra número 4: Minimize os problemas.
Há algum tempo, eu disse que desgraça nunca vem sozinha.
A parte importante do texto era que os problemas vem em grupinho porque você toma a primeira porrada, desconcentra e de repente vêm um monte de coisa que você manejaria, não fosse a primeira porrada.
Ok, você se fudeu, terminou um namoro, tomou um pé na bunda, foi jogado pra escanteio, tomou no cu, tá na merda, no fundo do poço.
Beleza. A última coisa que você precisa são mais problemas.
Simples assim.
Não perca o controle das outras coisas na sua vida: trabalhe, cumpra suas obrigações, cumpra seus compromissos, continue estudando, cuide da sua saúde, etc, etc.
Se a casa vai cair, pelo menos tire o carro da garagem.
Que eu me lembre, agora, é só isso. Se eu conseguir colocar de uma forma não piegas, logo eu posto o grande segredo da resolução de problemas.


 
 
 
Não, eu não sou uma pobre garota apaixonada que terminou com o namorado. Por acaso ele ainda está por aqui. Os problemas aqui vão muito além disso.
 
Mas a metáfora foi interessante.

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 Um homem sábio uma vez disse: "Você pode ter qualquer coisa nessa vida se sacrificar todas as outras por isso".
O que ele quis dizer é que tudo tem seu preço. Então antes de entrar numa batalha, é melhor você decidir o quanto você está disposto a perder. Muitas vezes, ir atrás daquilo que faz a gente se sentir bem significa abrir mão do que você sabe que é certo. E deixar uma pessoa entrar significa derrubar o muro que você passou a vida inteira construindo. É claro que os sacrifícios mais pesados são aqueles que aparecem de repente. Quando não temos tempo de pensar em uma estratégia para escolher lados… ou para avaliarmos a possivel perda. Quando isto acontece, quando a batalha nos escolhe, e não o contrário, é quando o sacrifício pode acabar sendo maior do que se pode suportar.
 
 
                                                                   Retirado de Grey's Anatomy

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domingo, 27 de dezembro de 2009

just because i'm busy

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doesnt mean i dont love you.
 
 
mesmo não gostando da serena, vi essa imagem e tive que postar ela aqui. talvez porque ela diz um pouco do que eu vou ter que dizer a ele, alguma hora.

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Lembra da primeira vez que me trouxe aqui? Quando começamos a namorar?
- Tínhamos...
- Doze ou treze anos...
Costumávamos falar sobre nosso futuro. Como tudo seria perfeito. Lembra?
Sim.
O que aconteceu? Quando tudo ficou tão bagunçado?
Não era assim que deveria ser. Não sei mais quem sou,
o que devo fazer...

- Me sinto tão...
- Perdida.
Você se lembra quando você nos fazia assistir seus filmes favoritos várias vezes?
Como 'Bonequinha de Luxo' e 'Boêmio Encantador'?
Costumava me deixar louco.
Isso são palavras de encorajamento?
Eu finalmente perguntei por que gostava de assistir os filmes que já tinha visto.
E você lembra o que disse?
Gosto de saber como as coisas serão.
Exatamente.
Sabe, crescendo, eu nunca soube quem eu deveria ser.
Então gasto todo o meu tempo me desculpando pelo privilégio,
a riqueza e as oportunidades.
Acho que outras pessoas merecem mais do que eu.
E sabe o que estou aprendendo?
Você não pode lutar contra o que você é. E você é Blair Waldorf.



Diálogo entre Blair e Nate
Gossip Girl - The Grandfather
Season 02, episode 19



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sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

. não se salva uma donzela que gosta de dor

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frase de Gossip Girl


gostar? não, talvez merecer.

por ter sido burra em alguns momentos e ter deixado a emoção prevalecer sobre a razão.


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Dizem que, não importa qual seja a verdade, as pessoas vêem o que querem ver. Algumas pessoas podem dar um passo para trás e descobrirem que estavam olhando a mesma cena por todo o tempo. Algumas pessoas podem ver que suas mentiras quase acabaram com elas. Algumas pessoas podem ver o que estava na sua frente o tempo todo. E ainda há aquelas pessoas que correm o máximo que podem para não terem que olhar para si mesmas.

     Gossip Girl    

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quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

tradições não são pra sempre;

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não teve o amigo oculto na casinha da vovó.

e o papai não está mais ao meu lado, discutindo as besteiras de sempre, assistindo o Roberto Carlos na tv.
mamãe sozinha dessa vez.

e a garotinha sozinha em seu quarto.


certas coisas fazem falta.


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natal.

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feliz natal?

eu prefiro 'merry christmas'. porque não tem o 'feliz', talvez.

e se tem alguns tempo que o sentimento natalino em mim já não é mais o mesmo, posso dizer que dessa vez ele se foi de verdade.

A missa de Natal? Não, eu não fui. E amanhã será um porre fingir no almoço na casinha da vovó. Mas por amor à vovó a gente faz certos esforços.

 a mediocridade das pessoas me espanta. hoje é natal, todo mundo feliz. e amanhã, ninguém se lembra dos carinhos que foram ditos hoje.

so, merry chritmas.

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Uma coisa é você achar que está no caminho certo, outra é achar que o seu caminho é o único. Nunca podemos julgar a vida dos outros, porque cada um sabe da sua própria dor e renúncia.


Paulo Coelho

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quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

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Para escrever só existem duas regras: ter algo a dizer e dizê-lo.
 
Oscar Wilde

e eu ainda tenho muito a dizer.

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terça-feira, 22 de dezembro de 2009

O namorado

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Um ancião índio norte-americano, certa vez, descreveu seus conflitos internos da seguinte maneira:
- Dentro de mim há dois cachorros. Um deles é cruel e mau. O outro é muito bom, e eles estão sempre brigando.
Quando lhe perguntaram qual cachorro ganhava a briga, o ancião parou, refletiu e respondeu:
- Aquele que eu alimento mais frequentemente.
 
Paulo Coelho
 
 
 
 
Hoje, enquanto estava no estava no estágio, peguei a agenda desse ano...
E por um momento de nostalgia, eu já folheava aquelas páginas.
E é uma agenda tão diferente de todas. Talvez pelo ano tão diferente.
 
E durante o ano, as páginas vão se tornando cada vez mais vazias. Certa semelhança com algum tempo atrás.
O que me faz pensar se a vida é só um ciclo. Que tudo retorna, de uma forma ou de outra.
 
Os sentimentos, em relação a ele, como mudaram. Sinto agora aquela antiga vontade da solidão.
Não é culpa dele. E nem minha. Talvez dessa força que agora é maior do eu.
 
Mas por um momento eu me diverti com aquelas preocupações. E vi o quanto eu gosto dele de verdade.
Mesmo que os tempos estejam difíceis, que isso tudo não me deixe enxergar. Sentimento de culpa? Ele vem às vezes.
 
Acostumando-se com a lembrança. Porque eu não acho que ele vai ficar aqui por muito tempo.
E eu me sinto cada vez mais embaixo.
 
My pillow is my new guy.

 

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Quando renunciamos aos nossos sonhos e encontramos a paz - disse ele depois de um tempo - temos um pequeno período de tranquilidade. Mas os sonhos mortos começam a apodrecer dentro de nós, e infestar todo o ambiente em que vivemos. Começamos a nos tornar cruéis com aqueles que nos cercam, e finalmente passamos a dirigir esta crueldade contra nós mesmos. Surgem as doenças e psicoses. O que queríamos evitar no combate - a decepçao e a derrota - passa a ser o único legado de nossa covardia. E, um belo dia, os sonhos mortos e apodrecidos tornam o ar difícil de respirar e passamos a desejar a morte, a morte que nos livrasse de nossas certezas, de nossas ocupaçoes, e daquela terrível paz das tardes de domingo.

  


Trecho de "O diário de um Mago"
Paulo Coelho

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segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

makes me wonder

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So many won't get the chance to say goodbye

But it's too late too pick up the value of my life







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domingo, 20 de dezembro de 2009

It's Over.

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Advertência: Todo os nomes verdadeiros de lugares, pessoas e fatos não foram mencionados para proteger os inocentes. Quer dizer, eu.


Está tudo acabado, Chuck.
Gossip Girl


Maybe over

E era uma vez uma garotinha cheia de sonhos.
Sonhos que talvez não fossem como o da maioria. Ela não sonhava em casar e ter filhos.
Ela só queria o seu lugar no mundo...
E sempre fez muito para conseguir o que queria.
Mas as coisas nem sempre foram fáceis. Mas ela sempre soube fingir muito bem.


A Aninha foi uma companheira, como um pesadelo talvez, que assombra ás vezes. Não como antes, mas o sentimento ruim em relação a sim mesma parece que não tem fim... A questão é saber lidar com ele.
Mas não é fácil essa pressão. Nunca foi. Só que agora, está sendo mais difícil. E mais difícil ainda de esconder.
Ensino Médio chegou ao fim. Não foi um período de só maravilhas, mas a vida fluia, com dramas e estórias.
E sempre aquele sonho de que quando acabasse, estaria na faculdade dos sonhos, morando em outra cidade, vivendo sozinha. Namorados? Para quê? Sozinha, com um emprego, um estágio...
E com as oportunidades que uma outra escola me deu, adiei os planos por um ano. Mas também consegui entrar na faculdade dos sonhos - sorte ou azar?


E mais uma vez, tudo que eu conseguia sozinha não tinha valor. Nunca teve. Pelo menos não para os outros. Família, às vezes, é um Karma.
As medalhas, os estudos, nunca tiveram valor. Talvez quando era conquistados, mas para os "meios" sequer houve um incentivo.
E mais uma vez, você cai na mesma besteira, e não segue o que você quer. Vale a pena voltar atrás, se o tempo não volta? Não... Mas isso tem que sair de si, de alguma forma. E durante todo esse tempo, emprego, estágio, uma loucura total. Namorado? É, ele veio também. Mas apesar de todo o suposto apoio, as coisas foram sempre vistas como uma obrigação dela. E mais uma vez, o estágio, o emprego, que e fazia com gosto, não tinham valor. Talvez porque tinham sido conquistados por ela mesma, é claro.
E vem o medo. Seu cansaço deve ser superado, você não tem direito de passar por isso. É um homem de ferro, não pode se cansar. E morar sozinha? Por medo, de perder, sentiu medo de mudar. E se saindo eu pensou que as coisas pudessem melhorar, mais enganada ainda estava.
Um pessoa sempre tem dois planos, o que você quer e o que você definitivamente rejeita. A maioria, na verdade, fica entre os dois, mas é uma coisa que a gente aceita. Só não é tão fácil assim quando se sai do primeiro plano para entrar no segundo... Mas foi o que aconteceu.
Desde criança, nunca quis se ver em uma empresa, rodeada de gente estressada que não te reconhece. Sua vida sempre foi com as pessoas, por mais que as rejeite e teime em ficar tão sozinha - o que é contraditório, às vezes. Mas essa barreira que existia nela, a protegia. Pelo menos fingia proteger. E com aquele ditado de que "O que os olhos não vem, o coração não sente", ela não precisava escutar babaquices. De que tudo pra ela sempre foi fácil mas que nunca soube dar valor.

Valor... Aonde estará esse valor? Mais uma vez, a culpada. Se sentir valorizada... Aonde estaria isso?
E aqui chega tudo... Estudando em uma faculdade de bom nome, mas não tão bom quanto tudo que eu já fez para estar lá... Quem nunca fez nada, quem nunca passou tardes com as fórmulas de matemática ao lado está agora sentando na carteira ao lado. Nada de superioridade, não é melhor do que ninguém. Mas será que os esforços não nos levam a lugar algum? Sente falta, tanta falta dessas tardes com os números. E também, mais do que tudo, dos amigos. Pessoas diferentes, normais, mas que davam valor ao que eu se empenhava...
E passa um tempo. Um estágio fracassado de um dia. Medo, medo, medo... Vem se tornando constante. As lágrimas são constantes. Não dava mais pra evitar. E agora, eles souberam, de repente tudo explodiu. E nada mais dá certo...
Uma simples licensa de direção, não sai. Karma? Na faculdade vai tudo de mal a pior...

Aonde está o passado? E mais uma vez, é como se a culpa fosse dela denovo. Agora que eles podem enxergar, mas não podem sentir, vem o julgamento. As coisas sempre foram muito fáceis para ela, ela sempre teve tudo tão fácil, tudo que queria - é o que dizem.
O que ela buscou, será?


E vê o seu mundo desmoronando de vez...
Os sonhos, indo embora...
Estágio em uma fábrica. Depois de conversas, mais aceitações para evitar discussões, se vê na parte de baixo.
E os sonhos de outros, tem que realizar. Ser tratada dessa maneira, mas tá tudo bem - porque deveria se queixar? Ela tem tudo.

Se tivesse seguido os seus sonhos? Poderia ter um perspectiva de carreira. Ou não... Mas não tá sendo muito mais fácil por aqui...
Não mesmo.

E as pessoas são tão egoístas... É sempre tudo sobre elas... Ela pode estar desmoronando, mas pra elas é sempre melhor que se finja... Pelo menos elas não tem o sentimento de culpa. E sou é ela quem tenho de lidar com tudo...
Os remédios não ajudam mais... Só o que vem é aquela vontade de deitar... No meu 'ninho' eu tenho segurança. Segurança de as coisas não podem descer mais...
E Kevin Caruso talvez ajudou... Ou nem tanto...

Eu só não sabe mais o que fazer, porque continuar fingindo...
Uma fracassada.
Sem dó, sem pena, sempre é tudo sua culpa...
E é ela que tem que passar por isso, com mais noites, mais lágrimas, mais pílulas, mais... mais...  Menos.





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sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Summer was great. We had fun. Summer is over.

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O verão foi bom. Nos divertimos muito. Mas o verão acabou.
Gossip Girl





Sabe quando você se sente a pessoa mais fracassada de todo o mundo? Pois é. É assim que me sinto.
Não por um momento, apenas. Mas a algum tempo.


Seguindo a única dica que acho que aproveitei, da também única frustante consulta com a psicóloga, resolvi escrever. Pra tentar colocar pra fora tudo que eu guardo aqui.




Não espero que ninguém leia. Mas espero que se você, não me julgue. São estórias complicadas e cada uma guarda um pedacinho diferente de mim. Às vezes você deveria conhecer todo o resto para entender no contexto.


Mas eu fico aqui, agora.




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