quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

escrever é esquecer

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Escrever é esquecer. A literatura é a maneira mais agradável de ignorar a vida. A música embala, as artes visuais animam, as artes vivas (como a dança e a arte de representar) entretêm. A primeira, porém, afasta-se da vida por fazer dela um sono; as segundas, contudo, não se afastam da vida - umas porque usam de fórmulas visíveis e portanto vitais, outras porque vivem da mesma vida humana. Não é o caso da literatura. Essa simula a vida. Um romance é uma história do que nunca foi e um drama é um romance dado sem narrativa. Um poema é a expressão de ideias ou de sentimentos em linguagem que ninguém emprega, pois que ninguém fala em verso.

fernando pessoa

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hoje eu não tô feliz

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aaaaaaaaaaaaaaah novidade!
não, eu não tô deprimida. sei lá, tô cansada. e com sono. ultimamente eu ando SEMPRE com sono.
e fiquei puta com um cara, pra variar. ai, eu queria sair batendo em uns por aí.
e fiquei chocada com o tanto de erro de português, que ocorrem sem eu ver. e quando fui tentar editar um post, tava o html não tava deixando, tava dando de 10 a zero em mim.
e fiquei puta  porque o cara não conversou comigo nem 15 minutos mas e julgou muito nova para trabalhar nova. se eu tenho cara de menininha, o que posso fazer? quer que eu imite umas rugas e engorde 10 quilos pra ficar parecendo com a sua garota, é? rá, nem morta. fuck you!
mas eu gostei de uma coisa, pessoas aleatórias da net seguindo meus perfis, fazendo perguntas em formspring. ah,  eu me divirto com isso!  é tão high school. it's soo cool! rá.
cansei das bobagens.
em breve, isso aqui vai servir pra informação útil também, eu prometo.


you know you love me 

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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

se você não sabe

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eu sou uma pessoa real. e pessoas reais fazem anos. por mais que isso, ao passar do tempo, perca o encanto.
como perdera. tentei fazer o dia mais simples possível, acordando para ir ao estágio, besides it sucks, e planejando ir ao cinema depois. sozinha. fingindo que tenho uma vida só minha.
mas não deu certo, e no fundo, eu já sabia que ia ser assim. como sempre.
e voltei para casa, querendo sumir.

o que consola? o abraço da mamãe. eu amo ela e sem ela, não sei se ainda continuaria com isso tudo.

happy birthday to me!

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sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

e aí gostosa?

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Ai, se tem uma coisa que não aguento mais escutar, é isso. primeiro, porque eu não sou gostosa. segundo, porque eu não sou gostosa . e terceiro porque eu acho uma falta de respeito ENORME, com direito a letras maiúsculas. principalmente quando você já tá P da vida esperando um ônibus que não passa nunca e aquele caminhoneiro velho, barrigudo e tarado passa e faz um comentário do tipo 'ô lá em casa', 'gostosa', 'thuthuca' . e tem coisa pior, acredite. nada contra caminhoneiros. mas contra caminhoneiros tarados, sim. e às vezes, eles não precisam nem dizer nada. alguns olhares já são o bastante para você ser classificado na lista I-never-want-to-see-that-jerk-again ou I-wish-I-could-punch-you-on-the-nose-but-I-dont-wanna-spoil-my-fingernail. Se liga!
sou uma it girl,  mê dê um estojo da MAC, Stila, Bourjois, que eu vou gostar muito mais.

gostosa pode ser sua mãe, sua irmão, sua namorada ou a puta que você paga pra fazer sexo com você porque não consegue arrumar uma namorada. eu, sou queen. e você, meu bem, loser.

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terça-feira, 19 de janeiro de 2010

socialização, não.

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eu tenho cara de chata, jeito de chata, me visto como uma chata-metida e, ainda por cima, tenho cara de metida. ( até minhas amigas me dizem isso, obrigada. )
mas então, por que as pessoas ainda vem conversar comigo, quando eu preferia que elas só fizessem de conta que eu não tô ali? eu não sou sua BFF só  porque tô atrás de você na fila ou porque estamos escovando os dentes no banheiro da empresa.

um dia, eu ainda vou mandar um ir se fuder. desculpe pelo palavrão. mas é que eu tô mesmo puta.




ai, essa tal de socialização me cansa .-.

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domingo, 17 de janeiro de 2010

já ?

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é, como disseram por aqui, quando ele pede desculpa as coisas mudam. não porque eu sou uma boba que se derrete com um eu te amo. não, eu nunca fui assim. mas ele me ama mesmo. ou pelo menos tem um desejo de possessão looouca por mim ;x

ah, a verdade é que, tecnicamente, fiquei solteira por umas, tipo, 23 horas e já me enrosquei na mesma corda denovo.

dá pra entender?

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sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

agora não

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uma briga daquelas.  e ainda virtual. algo mais previsível? e eu realmente não sei o que pensar dessa vez. não dessa vez que pra mim não foi como uma bobagem de criança, como fora das outras vezes. dessa vez eu não vou encarar como um capricho seu, você me magoou de verdade. não dá ser madura e cool sempre, se você não parece crescer.

é, esse negócio de namorado dá problema demais.

e os contos de fada? ah tolinha, eles não dão certo para bicthes & queens.

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quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

estrelas se apagam. mas uma rainha nunca perde a majestade

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Muitas pessoas não sabem quem realmente são. A maioria das pessoas pensa que sabe, mas a única coisa que sabem é que seu sobrenome as distinguem. Algumas pessoas simplesmente sabem ser alguém. Sabem ser popular, sabem ser temidas, perfeitas, admiradas, notadas, invejadas. Há também aquelas pessoas que nem procuram a si mesmas, pelo contrário, são de si que elas fogem. Porque sabem exatamente o que encontrariam. Essas fingem não saber, mas seu reflexo está ali o tempo todo. E é por ignorar esse fato que não podem ver o que está bem à sua frente. Mas, existem as pessoas -e esse, é o grupo mais restrito de todos- que simplesmente sabem quem são. Esses... Bom, esses enxergam o mundo com perfeita nitidez, pois sabem enxergar a si mesmos.

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terça-feira, 12 de janeiro de 2010

para ele

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descontraindo com luis fernando verissimo

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Minha mulher e eu temos o segredo para fazer um casamento durar:
Duas vezes por semana, vamos a um ótimo restaurante, com uma comida gostosa, uma boa bebida e um bom companheirismo. Ela vai às terças-feiras e eu, às quintas.
Nós também dormimos em camas separadas: a dela é em Fortaleza e a minha, em SP.
Eu levo minha mulher a todos os lugares, mas ela sempre acha o caminho de volta.
Perguntei a ela onde ela gostaria de ir no nosso aniversário de casamento, "em algum lugar que eu não tenha ido há muito tempo!" ela disse. Então, sugeri a cozinha.
Nós sempre andamos de mãos dadas...
Se eu soltar, ela vai às compras!
Ela tem um liquidificador, uma torradeira e uma máquina de fazer pão, tudo elétrico.
Então, ela disse: "nós temos muitos aparelhos, mas não temos lugar pra sentar".
Daí, comprei pra ela uma cadeira elétrica.
Lembrem-se: o casamento é a causa número 1 para o divórcio. Estatisticamente, 100 % dos divórcios começam com o casamento. Eu me casei com a "senhora certa".
Só não sabia que o primeiro nome dela era "sempre".
Já faz 18 meses que não falo com minha esposa. É que não gosto de interrompê-la.
Mas, tenho que admitir: a nossa última briga foi culpa minha.
Ela perguntou: "O que tem na TV?"
E eu disse: "Poeira".

luis fernando veríssimo

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depressão

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Depressão é uma palavra freqüentemente usada para descrever nossos sentimentos. Todos se sentem "para baixo" de vez em quando, ou de alto astral às vezes e tais sentimentos são normais. A depressão, enquanto evento psiquiátrico é algo bastante diferente: é uma doença como outra qualquer que exige tratamento. Muitas pessoas pensam estar ajudando um amigo deprimido ao incentivarem ou mesmo cobrarem tentativas de reagir, distrair-se, de se divertir para superar os sentimentos negativos. Os amigos que agem dessa forma fazem mais mal do que bem, são incompreensivos e talvez até egoístas. O amigo que realmente quer ajudar procura ouvir quem se sente deprimido e no máximo aconselhar ou procurar um profissional quando percebe que o amigo deprimido não está só triste.
Uma boa comparação que podemos fazer para esclarecer as diferenças conceituais entre a depressão psiquiátrica e a depressão normal seria comparar com a diferença que há entre clima e tempo. O clima de uma região ordena como ela prossegue ao longo do ano por anos a fio. O tempo é a pequena variação que ocorre para o clima da região em questão. O clima tropical exclui incidência de neve. O clima polar exclui dias propícios a banho de sol. Nos climas tropical e polar haverá dias mais quentes, mais frios, mais calmos ou com tempestades, mas tudo dentro de uma determinada faixa de variação. O clima é o estado de humor e o tempo as variações que existem dentro dessa faixa. O paciente deprimido terá dias melhores ou piores assim como o não deprimido. Ambos terão suas tormentas e dias ensolarados, mas as tormentas de um, não se comparam às tormentas do outro, nem os dias de sol de um, se comparam com os dias de sol do outro. Existem semelhanças, mas a manifestação final é muito diferente. Uma pessoa no clima tropical ao ver uma foto de um dia de sol no pólo sul tem a impressão de que estava quente e que até se poderia tirar a roupa para se bronzear. Este tipo de engano é o mesmo que uma pessoa comete ao comparar as suas fases de baixo astral com a depressão psiquiátrica de um amigo. Ninguém sabe o que um deprimido sente, só ele mesmo e talvez quem tenha passado por isso. Nem o psiquiatra sabe: ele reconhece os sintomas e sabe tratar, mas isso não faz com que ele conheça os sentimentos e o sofrimento do seu paciente.


as vezes eu sinto vontade de sair entregando isso por aí. a aceitação é o primeiro passo.

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segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

você não pode fugir do que você é

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não adianta correr, tentar mudar.
se a mudança não te faz mudar por dentro, fica tudo na mesma.
fingir que não se importa com certas coisas mais, na verdade é mesmo fingir.
tudo volta para te mostrar que você não pode fugir do que você é.

e talvez eu esteja descobrindo isso de uma maneira complicada demais.
mas a verdade é que as palavras dela, da amiga virtual, foram as mais significativas que já tive até agora. feliz aniversário, querida.
não adianta querer deixar certas coisas para trás.

principalmente quando elas te fazem bem.

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sábado, 9 de janeiro de 2010

ela disse tudo por mim

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Hoje me bateu uma nostalgia...
Uma vontade de ser perfeita...
Ou ao menos, ser bonita...
Não de corpo, pois, apesar dos pesares, estou satisfeita com ele.
Mas de rosto, de alma...
Ser como um anjo, um espírito alvo e esvoaçante...
Ou então ter a mente acelerada, ser muito, mas muito inteligente...
Chegar perto do Einstein é um milagre para mim...
Ser carismática? Nada tenho a dizer sobre isso.
Gostaria que as pessoas gostassem de mim.
E do jeito que eu sou, e não tivesse que mudar por elas.
Mas o mundo assim exije...
As lágrimas molham minha fronte agora, mas serei forte!
Ou ao menos, ocultarei minha tristeza...
Por enquanto.

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sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

e eu fui

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fui, encarei o médico.
não gostei dele, na verdade. não porque tinha antes decidido não gostar. eu não tinha.
o que ele fez, foi reforçar que é minha culpa. não acredito que tenha me ajudado muito, talvez.
e ele quer tentar sem os remédios, o que eu não acredito que ira dar certo.

vontade de não fazer nada. é, é assim.

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quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Dez Coisas que Levei Anos Para Aprender

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1. Uma pessoa que é boa com você, mas grosseira com o garçom, não pode ser uma boa pessoa.

2. As pessoas que querem compartilhar as visões religiosas delas com você, quase nunca querem que você compartilhe as suas com elas.

3. Ninguém liga se você não sabe dançar. Levante e dance.

4. A força mais destrutiva do universo é a fofoca.

5. Não confunda nunca sua carreira com sua vida.

6. Jamais, sob quaisquer circunstâncias, tome um remédio para dormir e um laxante na mesma noite.

7. Se você tivesse que identificar, em uma palavra, a razão pela qual a raça humana ainda não atingiu (e nunca atingirá) todo o seu potencial, essa palavra seria "reuniões".

8. Há uma linha muito tênue entre "hobby" e "doença mental".

9. Seus amigos de verdade amam você de qualquer jeito.

10. Nunca tenha medo de tentar algo novo. Lembre-se de que um amador solitário construiu a Arca. Um grande grupo de profissionais construiu o Titanic.
 
 

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A depressão é o rompimento da rede de sentido de amparo. Momento em que o psiquismo falha em sua atividade ilusionista e deixa entrever o vazio que nos cerca, ou o vazio que o trabalho psíquico tenta preencher. É um momento de um enfrentamento insuportável com a verdade. Algumas pessoas conseguem evitá-la a vida toda.

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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

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Quando a gente está triste demais, gosta do pôr do sol...
 




                                                                        Antoine de Saint-Exupéry

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eu não ia escrever

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mas de repente me veio uma vontade de tirar isso de mim.
eu não gosto de sentar no ônibus e ter que começar uma conversa com quem está do meu lado.
eu não tenho cara de simpática - muito pelo contrário, e ultimamente ando sentindo nojo de mim mesma, principalmente quando escuto  certos tipos de comentários que, nós mulheres, temos que escutar por aí.
mas hoje não foi esse o caso.
foi diferente, mas no mínimo, curioso. curioso e intrigante, do tipo que me fez chegar em casa e derramar mais algumas lágrimas.

estava eu sentada lá atrás, com meu livro de Gossip Girl, que chegou ontem. Gossip Girl me acalma. muito. e como o livro chegou ontem, como é importado e ajuda nos estudos de inglês. enfim, eu estava lendo , quando uma figura senta ao meu lado. aquele rosto não era um desconhecido, já o vi algumas vezes. costumava lembrar de raul seixas, pela aparência.

ele então começa a conversar comigo. perguntar sobre inglês. e começa a falar da sua própria vida. eu nada dizia, apenas escutava e grunhia uns 'uhum'. mas a cada frase, eu o vi me descrevendo. ele disse que escreve e que anda sempre com um caderno a mão. de fato, lá estava o caderno. e provavelmente eu serei a próxima estória. a menina do olhar triste, talvez? porque quem consegue enxergar a alma, pode ver melhor.
e por um momento eu me perguntei se ficarei como ele, um dia. a solidão às vezes pode nos tornar uma coisa estranha.eu senti medo, mais do que ontem, quando me recusei a entrar na sala e conversar com a psicóloga.

eu não queria uma psicóloga. não consigo me abrir nem com minhas amigas, não me sinto a vontade com mulheres. ela não é uma amiga, minha mãe me disse, mas isso torna as coisas ainda piores. eu só queria sumir. e chorar. eu queria sumir por uns tempos. pra tirar tudo isso de mim. consulta marcada na sexta. os remédios vão me trazer de volta?

essa semana tá ainda pior. eu tento não pensar, mas toda vez que vejo um carro, lembro que se foi por água abaixo todo o mérito de uma vida inteira de estudo. e mais uma vez, o fracasso de não conseguir nem uma coisa boba dessas.
tô tentando ficar só com os livros, voltar a estudar denovo. mas o apoio aqui não vou ter.

se eu voltasse para o sitio, poderia ao menos esquecer de tudo isso, mais uma vez.

e dói tanto. tanto.

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segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

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Serena: It doesn't make sense!
Blair: Feelings never do. They get you all confused. Then they drive you around for hours before they drop you right back where you started.

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domingo, 3 de janeiro de 2010

surpreendente .

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Surpreendente. sim, não haveria outra plavar para descrever esse início de ano.

Sabe uma daquelas últimas pessoas do mundo que você pensa que tomaria um porre? Pois é, eu sou assim. E bebendo menos de um copo?
Pois é, olha eu aqui denovo - e mais uma vez, pagando língua denovo. Na verdade, depois dessa eu vi que é mesmo, só eu dizer que tal coisa não acontece comigo que voalá, depois de alguma tempo lá estou eu cometendo o delito. O Karma denovo.
E depois disso tudo, eu admitindo que o passei no sítio foi bom. Peraí, eu tô dizendo isso mesmo? É, talvez seja uma forma de fugir do que tá acontecendo aqui, um descanso para as dores de cabeça, frustações e tudo mais. Foi realmente bom. Mesmo vomitando no namorado, passando mal pra caramba, vomitando os chicletes que ultimamente ando engolindo e deixando a mim mesma mais vulnerável aos ataques, foi bom.

melhoral infantil não combina com malibu. não, não foi por isso que aconteceu, tudo que aconteceu mas, metaforicamente, é um sinal de que não dá pra ser criança e adulto ao mesmo tempo. e mesmo que não venham mais malibus, ainda virão algumas amarulas, caipirinhas e batidas inevitáveis, mostrando que certas coisas não adianta a gente correr. não adianta a gente não querer crescer.

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